Sábado, 04 de Agosto de 2012

 

 

Anteriomente na história

 

Deixei-me adormecer, deixei-me levar pela dor…

 

O líquido fornecia sangue quente e velocidade aos meus órgãos. Sentia cada porção do meu corpo a ganhar força, poder… e vida, principalmente o meu pequeno coração.

 

… Talvez deixei-me anestesiar por minutos, horas ou dias...




Capítulo 30 - O Início da Era "Lobisomem" 


O veneno abrandou quando senti o meu corpo a acalmar e a deixar-me mover cada extremidade do meu novo ser.

 

Comecei por mover os dedos dos pés, senti que os conseguia mover. Sorri levemente, ainda de olhos fechados, ao constatar tal facto.

 

Movi a minha mão direito e girei-a no ar, constatando novamente que estava viva… e bem viva.

 

Ao percorrer o caminho para depositar a mão no seu lugar inicial, sobre o meu ventre, algo macio, curto e com um cheiro demasiado cativante.

 

Só podia ser do meu… Jacob!

 

Abri lentamente os olhos e encontrei um rapaz moreno, de cabelo preto a dormir tranquilamente sobre o meu peito, que se movia ao ritmo da minha respiração.

 

Sentiu a soltar pequenos soluços. Deve ter estado a chorar!

 

Instintivamente passei os meus dedos pela sua face, tentando apaziguar essa dor. Era tão reconfortante acariciar a sua pele.

 

Estremeceu de repente e deu sinais de estar prestes a despertar.

 

- Olá dorminhoco! – Cumprimentei-o, continuando a alisar a sua fase.

 

- Olá meu am… - murmurou com um sorriso, mas a sua expressão mudou logo de seguida – Que fazes aqui? Porquê que te encontras comigo? - Ainda se encontrava de olhos fechados.

 

Olhei para ele, atónita e perplexa. O quê? Ele não devia de estar bem! – pensei mas logo descobri a razão para tais disparates – Estava a sonhar!

 

Formou-se um leve sorriso nos meus lábios ao constatar que entrava no seu sonho, nos seus pensamentos mais profundos embora o sonho dele não estivesse a dizer a verdade.

 

- Jack acorda! – Murmurei docemente, passando o dedo indicador pelo seu nariz.

 

- Saí! Saí daqui! – Estava tão entranhado nos seus pensamentos que nem me ouvia. – Este lugar não é para ti! O teu lugar é no paraíso e não no inferno, neste lugar horrível.

 

- Jack amor! Eu estou em Forks e tu também.

 

- Não é verdade. Nenhum de nós está em Forks. Não devias est… – Segredei-o colocando o dedo, anteriormente na ponta do seu nariz sobre os seus lábios.

 

- Cala-te e descobre os sons que encontras nesta sala. - Ele ficou a escuta, tal como eu.

 

No andar de baixo ouvia-se três pausados corações – o terceiro coração devia de ser do visitante que chegou antes de adormecer, um lobo talvez – os saltos finos da tia Rose, dois ressonares muito levezinhos e por fim dos corações sincronizados um com o outro a bater no andar de cima.

 

Levantou-se sobressaltado e desajeitadamente para ficar a olhar perplexo e de boca aberta para mim, eu que estava na mesma posição mas com um sorriso caloroso nos lábios.

 

- Nessie! Estás aqui comigo? Viva e em Forks? – Não me deixou responder nem com palavras nem com gestos pois a minha área exclusivamente destinada ao pensamento foi afetada pelo beijo mais intenso e apaixonado que alguma vez me dera.

 

Amo-te! Amo-te! Amo-te! – Murmurava no meio de cada beijo.

 

Separamo-nos para recuperação do ar perdido.

 

- Também te amo. – Continuava com o meu sorriso afetuoso.

 

Passou as pontas dos dedos pela minha face até alcançar os meus lábios. Eu recostei-me naquele consolo.

 

- Continuas perfeita. Linda como sempre. – Referiu-se a minha transformação, com um indescritível brilho nos olhos como olha-se na direção do sol.

 

Talvez representasse para ele o mesmo sol que ele representa para mim. – Este pensamento fez aumentar ainda mais o meu sorriso se tal ainda fosse possível.

 

- Estou muito desiludida contigo – Comecei a conversa séria que deixei pendente quando adormeci.

 

- Porquê? – Questionou, hipnotizando-me com o seu olhar que buscava por informações no meu.

 

- Porque, se eu morresse, não ias cumprir a promessa que eu te fiz prometer.

 

- Ouviste isso? – Afastou-se atrapalhadíssimo por ter sido “apanhado”.

 

Moveu-se de um lado ao outro da sala a velocidade humana normal, levando as unhas a boca para as roer, ponderando certamente a resposta a dar.

 

- Podes parar? – Pedi pondo o meu sorriso mais afável possível, tentando esconder o meu receio pela sua resposta. Esta questão foi como um sinal para ele.

 

Parou de repente, abanou a cabeça concordando com a ideia que lhe surgira e avançou para a cadeira de escritório azul escura que se encontrava do meu lado direito.

 

– Era o que eu faria amor. Iria desistir desta vida porque sem ti eu não sobreviveria. – Pegou na minha mão direita e envolveu nas suas.

 

- Mas… e as nossas filhas? Elas iam precisar de ti, iam precisar do apoio e educação do pai.

 

- Elas têm tios e avós fantásticos que tomariam bem conta delas e dariam uma excelente educação. Não terias que te preocupar com isso. – sorriu timidamente ao mesmo tempo que colocava uma madeixa do meu cabelo no seu lugar - Estou perdoado?

 

Chamei-o com o dedo indicador para ele se aproximar de mim e o sorriso dele abriu para o dobro. Beijei-o como resposta.

 

- Respondi à tua questão?

 

Ele fingiu que pensou na resposta…

 

– Ainda não percebi muito bem – Desta vez foi ele que procurou pelo sabor dos meus lábios.

 

Fomos interrompidos do nosso momento amoroso por três batidas na porta.



Sarah às 23:40
Domingo, 22 de Julho de 2012

 

 

Anteriormente na história

 

As minhas bebés já nasceram, agora era hora de repousar, repousar durante muito tempo. 

 

O meu coração demorou o triplo do tempo a dar um único batimento cardiáco… estava cada vez mais fraco… sem vida… Fechei os olhos… as pálpebras pareciam que pesavam mil toneladas…

 

- Edward! Edward! – Chamou a voz trémula do Jacob. Transmitia dor, sofrimento e medo. – A Nessie!

 

 

 

 

Capítulo 29- O Fim da Era ´Híbrida`

 

Ouvi o meu pai a mover-se para me olhar. Deve ter reconhecido o meu estado – pele pálida, olhos fechados e coração sem bater à a possivelmente um minuto  – pois, em segundos, ele fez o trajeto até ao outro lado do consultório para regressar novamente ao lugar inicial.

 

- Toma! – Falou Edward passando algo para as mãos do Jack. Ao fazer a passagem apercebi-me que o instrumento era de metal – Tem o teu veneno, tem os teus genes! Injeta-lhe rápido! – Mandou e afastou-se em direção a porta.

 

Jacob passou a mão suavemente pelo meu peito, sobre o meu coração, como que a anestesiar a dor que estaria para chegar.

 

De um segundo para o outro sinto uma agulha a espetar-me, incidindo mesmo no meio do meu coração e a largar um líquido espesso.

 

O fluido começou imediatamente a entranhar-se nas veias e a circular a uma velocidade estonteante.

 

O líquido percorria o meu corpo de uma forma espantosamente veloz que me provocava ondas de tremores. Eu tinha que liberta esta energia e deixar o meu corpo tremer, simplesmente…

 

 

- Vá lá, meu amor, não me deixes! – Disse ofegante – a única pessoa capaz de parar a minha respiração só com a sua voz – enquanto fazia compressões sobre o meu peito.

 

Ele estava a lutar por mim, a lutar pela minha sobrevivência e a única coisa que conseguia fazer naquele momento era ceder a uma obrigação feita pelo líquido: tremer… mas eu também tinha que lutar, lutar para ser forte o suficiente para não o ver sofrer mais. Tenho que ser forte o suficiente para não deixar transparecer ao Jack todo o sofrimento que vai dentro do meu corpo… Tenho que ser forte o suficiente para não ceder a necessidade física a qual o meu corpo me obrigava

 

– Volta para mim, Nessie! – Suplicou dolorosamente, fazendo novamente as compressões.

 

Só pensava em manter-me calma e não ceder ao meu corpo, para não preocupar o Jack.

 

- Amor acorda…não te vás embora! – Implorou - Nessie! – Gritou na última compressão, impingindo a resta de energia, a resta de esperança em ver-me acordada… em ver-me viva.

 

Ouviu soluçar… Estaria a chorar? Talvez… mas o meu corpo não me deixava vê-lo, observá-lo pela última vez…

 

Parei abruptamente de pensar quando, de um segundo para o outro, as suas grandes mãos que estavam - desde há pouco - nas minhas bochechas deram lugar a sua respiração descontrolada e ao seu hálito quente, que se aliaram num beijo apaixonado e de despedida.

 

- Amo-te e amar-te-ei, para sempre! – Declarou.

 

A imensa vontade que tive nesse estante de retribuir o beijo… que a minha língua lhe mentisse um “Estou bem! Não te preocupes!” mas meramente não conseguia.

 

Terminou o beijo deixando uma lágrima na minha face.

 

Encostou a cabeça ao meu peito, o seu ouvido em cima do meu coração tentando escutar o batimento cardíaco silencioso.

 

Enquanto Jack continuasse junto a mim não me deixaria descansar, dormir…mesmo que assim o meu interior pulasse para se soltar…

Não! Eu queria passar as minhas últimas horas, minutos ou segundos a senti-lo soluçar sobre mim… sentir o meu vestido a ficar humedecido devido as suas lágrimas…

 

Interrompi novamente os meus pensamentos, só para escutar a sua voz grossa e quente. Certamente Jacob adormecera porque só verbalizava frases desconexas.

 

- Amo-te tanto meu amor, como nunca amei ninguém… Desculpa mas não sou capaz de cumprir a minha promessa… Não sou capaz de tomar conta das nossas filhas sem o teu apoio… porque simplesmente não consigo viver sem ti ao meu lado… Não sou ninguém sem a tua presença… sem o teu amor. – Parou por poucos minutos e prosseguiu.

 

- Enquanto tu vias para o céu, para o paraíso… eu permaneço pelo Inferno… que é o meu devido lugar… O lugar de um assassino como eu… Não te devia de ter feito isto… tanto mal… Perdoa-me… Por favor perdoa-me… Mas eu amo-te tanto…

 

Jacob parou de falar. Deve ter caído no seu subconsciente mas ainda conseguia ouvi-lo soluçar.

 

Senti uns pesados passos a calcarem o pórtico. Este novo som chamou a minha atenção.

 

- O Jacob está lá em cima com a Nessie. – Respondeu Edward certamente a uma pergunta em pensamento.

 

- Estou irritadíssima com isto! – Rosnou Rosalie furiosa, quebrando o silêncio temporário – Vocês só sabem ter as impressões pelas bebés da nossa família? – Perguntou mas nenhuma resposta lhe foi fornecida.

 

Deixei-me adormecer, deixei-me levar pela dor…

 

O líquido fornecia sangue quente e velocidade aos meus órgãos. Sentia cada porção do meu corpo a ganhar força, poder… e vida, principalmente o meu pequeno coração.

 

… Talvez deixei-me anestesiar por minutos, horas ou dias...

 

 

 

*Nota da autora: Peço desculpa pelo atraso na publicação do capítulo, mas não tive culpa. Estou desculpada? Esta semana estarei fora da cidade e como tal longe do meu computador, certamente não publicarei o novo capítulo no sábado!*



Sarah às 17:30
Sábado, 14 de Julho de 2012

 

 

Anteriormente na história

 

- Tios! Já chega! – Ralhei. Estava realmente exaltada com a atitude deles… e as minhas filhas também.

 

Começaram a agitarem-se bastante, a darem pontapés fortes, o que me provocava imensas dores nas costelas.

 

- Ai, ai, ai! – Deixei cair a prenda da tia Alice  e juntamente com o meu corpo.

 

 

 

 

Capítulo 28 - O Nascimento


Mas antes que o meu corpo embatesse no chão, Jack alcançou-o a tempo.

 

- Trá-la para cima Jacob! – mandou o avô, sendo essa ordem acatada logo de seguida. O meu pai seguia mesmo atrás de nós.

 

Percebi o que se sucederia. O final da gestação e as fortes contrações só tinham um significado. As minhas filhas queriam nascer, ansiosas por conhecer o mundo real.

 

Quando chegamos ao consultório do avô, o meu amor colocou-me em cima da cama hospital, destinada as grávidas.

 

Durante o trajeto até a esta divisão não consegui permanecer quieta. As dores eram múltiplas não me dando tempo para controlar a respiração.

 

O meu príncipe, ao ver-me neste estado, prendeu a minha mão na sua.

 

- Relaxa filha, para ver que elas se acalmam, sim? – Aconselhou o papá, antes de se juntar a Carlisle na preparação dos utensílios de trabalho.

 

Era o melhor que eu tinha a fazer, acalmar-me. Respirei fundo e contei…

 

1… 2… 3…

 

Neste pouco momento de calma ouço uma batida de coração que tentava suar calma. Era o coração do Jacob.

 

Percebi que estava a tentar relaxar para tranquilizar-me.

 

Jack ao aperceber-se que eu seguia as batidas do seu coração, abanou positivamente a cabeça, incentivando-me a continuar

 

- Faz força, Nessie. – ordenou Carlisle, tirando-me deste transe.

 

No mesmo segundo as contrações reapareceram para me deixarem completamente exausta e, consequentemente as dores físicas. Já contava com uma costela partida e não seria a única.

 

Mais uma onda de força e no final um choro, um choro melodioso.

 

O avô passou o pequeno ser, cheio de sangue, ao meu pai.

 

Olhei de relance para o homem que se encontrava ao meu lado esquerdo e vi um Jack emocionado, com os olhos húmidos.

 

Passei os dedos pela pele da sua face encantada com aquelas feições. Agarrou a minha mão para a levar aos lábios e a beijar.

 

- Uma já está cá fora! – Brincou o meu pai enquanto limpava aquela miniatura à pequena toalha branca, que logo ficou vermelha.

 

Soltei uma pequena gargalhada que fez com que largasse algumas lágrimas.

 

Jacob libertou a minha mão e ergueu os braços pedindo a bebé a Edward, que se prontificou a entregá-la.

 

Recolheu-a no seu peito durante cinco segundos para depois a pousar sobre os meus braços.

 

Beijei-lhe a testa, ainda com vestígios de sangue.

 

- Ela é tão linda – Caiu-lhe uma lágrima na bochecha pálida, vinda dos meus olhos – e é parecida contigo. Os cabelinhos e os olhos pretos – Garanti ao meu amor.

 

- Mas tem os teus genes. Olha a cor da pele dela, branquinha. – Corrigiu-me, com um sorriso, enquanto passava suavemente a mão pela cabeça da nossa filha.

 

Um doloroso pontapé embateu no meu ventre, fazendo a minha respiração, até agora regularizada, descontrolar-se.

 

O meu coração também se ressentiu. Falhou dois batimentos cardíacos e quando retornou a bater eram batidas fracas. O meu coração não resistiria e eu não sobreviveria…

 

Pressentia o que estava para vir. Edward e Carlisle informaram-me acerca das consequências em levar avante esta gravidez.

 

Eu não queria deixar este mundo, não agora que estava no auge da minha vida e da minha felicidade. Agora que tenho um príncipe para amar e duas filhas para cuidar, é que isto me acontece?

 

Mas antes que tal aconteça, Jacob tinha que prometer que cuidaria das nossas filhas como se eu estivesse presente.

 

- Amor! – Quis chamá-lo no meu tom de voz normal, mas saiu como sussurro. Ele estava a entregar a nossa filha à Rosalie, para ela acabar de a limpar – Olha para mim. - Pedi.

 

Depois de a bebé estar nos braços da tia, o olhar dele colou no meu.

 

- Tens que me prometer uma coisa.

 

Mais um pontapé. Este foi um pouco mais fraco mas mesmo assim servindo para enfraquecer, cada vez mais, o meu corpo.

 

- Tudo o que quiseres, princesa. – Colocou-se de imediato a meu lado, pegando de imediato na minha mão, alisando-a.

 

- Promete-me que, aconteça o que acontecer, tu estarás presente para defenderes as nossas filhas de todo e de todos – a minha voz era fraca assim como os batimentos do meu coração.

 

- Podes não pensar nisso, Nessie.

 

- Só te faço este pedido, nada mais.

 

- Nessie, não me faças prometer uma coisa que não cumprirei. Se isso acontec…

 

- Promete-me! – Interrompi-o. Tentei gritar mas estava sem forças para o fazer.

 

- Eu prometo. – Notava-se perfeitamente nos seus olhos que me mentia.

 

- Nessie, força! – Interrompeu o avô a nossa conversa.

 

Agarrei-me com todas as minhas forças, as que ainda me restavam, ao meu amor.

 

Quando já não tinha mais energias, o ambiente foi inundado por um choro aflito.

 

As minhas bebés já nasceram, agora era hora de repousar, repousar durante muito tempo.

 

O meu coração demorou o triplo do tempo a dar um único batimento cardiáco… estava cada vez mais fraco… sem vida… Fechei os olhos… as pálpebras pareciam que pesavam mil toneladas…

 

- Edward! Edward! – Chamou a voz trémula do Jacob. Transmitia dor, sofrimento e medo. – A Nessie!

 

 

 

*Nota da autora: O próximo capítulo promete ser surpreendente! Não percam*



Sarah às 21:30
Sábado, 07 de Julho de 2012

 

 

 Capítulo 27 - Prendas de Natal

 

- Já está na hora! – chilreou a pequena tia Alice. Dava pulinhos de felicidade.

 

O relógio de pulso que Emmett usava – como acessório, claro! – indicava que eram 21:48! Por acaso estava com um pouco de fome.

 

Desde que soube que estava grávida que o meu corpo só sabia comer e dormir.

 

- Rrrrrr – Alice rosnou – Não é isso… - abanava a cabeça frustrada pela - minha e de todos os elementos presentes na sala de estar - falta de entendimento.

 

- A Alice está a falar na troca de prendas. – Compôs o papá, soltando uma risada pela atitude da tia. Esta fez-lhe uma careta logo em seguida.

 

Lembrei-me das lembranças que tinha comprado na Argentina e que seriam ótimas prendas para oferecer agora.

 

Levantei-me do sofá e encaminhei-me para as escadas, para as ir buscar ao meu quarto mas o meu amor barrou-me a passagem.

 

- Onde pensas que vais minha menina? Vais ficar ai sentadinha. Sabes bem que não deves fazer muito esforço e ter descido para a sala já foi demais. – Revirei-lhe os olhos. Lá começou ele com as recomendações do costume – O que ias fazer lá em cima? – Perguntou enquanto me acompanhava ao sofá.

 

- Ia buscar as lembranças que comprei na Argentina. – murmurei junto ao seu ouvido tentando passar despercebida.

 

Mal acabei de falar, o meu amor desapareceu no cimo das escadas.

 

Mas é claro que os meus murmúrios nunca teriam êxito se estivesse rodeada de 8 vampiros com uma audição invejável.

 

Alice tentou conter a sua alegria por ter-me lembrado deles.

 

- Compraste lembranças para nós? Não era preciso querida. – Falou a voz maternal da avó Esme.

 

- Comprei. Era para vocês ficarem com uma lembrança da Argentina mas agora vai servir como prenda de Natal.

 

Jacob voltou com o saco das lembranças, as quais eu as distribuí.

 

Enquanto distribuí-a as recordações reparei na carinha de impaciente da Alice. Era a sua parte favorita, ser a primeira a distribuir os presentes.

 

- Desculpa tia. Eu sei que gostas de ser sempre a primeira. – Pedi quando lhe entreguei a prenda para as mãos.

 

- Não tem mal querida até vou deixar a tua mãe ser primeira e dar-te a prenda. – Sorriu largamente

 

Hum… Que estranho… A tia Alice deixar alguém ser primeiro que ela em questões de presentes?!

 

- Esta prenda é nossa – disse a minha mãe sendo envolvida nos ombros, pelo braço do meu pai, puxando-a mais para o seu corpo. – e é para ti e para o Jacob. – Sorriu passando umas chaves para as mãos.

 

Eu estava completamente alheia … Que chaves são estas e para que serviriam?

 

Bella riu-se da minha cara de espanto e decidiu responder-me.

 

- São as chaves da casa de campo. Para vocês viverem com as meninas.

 

Não podia ser possível! Esta prenda era da mamã e do papá? Do papá? Não podia crer. Era ótimo demais para ser verdade.

 

- A ideia foi do teu pai! – declarou com um simples sorriso.

 

Esta pequena frase foi a melhor prenda de Natal que alguma vez tive. Edward a aceitar o meu namoro com o Jacob!!!

 

Pousei a prenda da tia em cima do sofá e fui ao encontro dos meus pais.

 

- Obrigada! – dei um beijo na bochecha, a cada um. – Obrigada papá! Obrigada por aceitares o meu namoro com o Jack.

 

- De nada filha. Eu sei que ele te ama e que nunca te iria fazer mal e é isso que eu quero para ti. É isso que um pai deseja a filha que viva feliz para toda a eternidade.

 

- Oh paizinho….. – Agarrei-me ao seu corpo, afagando a cara e as lágrimas na sua camisa azul bebé. – Amo-te papá!

 

- Eu sei que sim filha…. E eu também te amo muito! – envolveu os meus braços no meu pescoço, fazendo os nossos corpos balançarem de um lado para o outro.

 

Afastei-me dele e limpei as lágrimas. Reparei na melancolia que ia pelas minhas tias e na Esme. Certamente a minha avô já estaria a chorar se fosse humana.

 

Como o meu tio Jasper gostava disto? Pois ele ainda ajudava, reforçando as emoções pesadas na sala.

 

- Tio, importaste de parar com isso? – Ele parou imediatamente, rindo-se as gargalhadas com o teu Emmett.

 

- Logo vais ver o que espera menino Jasper! – Resmungou Alice. Ele deitou-lhe a língua de fora.

 

- Agora aonde é que vão viver?- retomei a conversa envolvendo a Bella na mesma.

 

- Nós já construímos uma casa aqui perto. Vai ser o nosso cantinho. – Respondeu o papá olhando para Bella, beijando-lhe a testa.

 

- Obrigada! – Agradeceu o meu amor com um delicioso sorriso.

 

Edward assentiu com a cabeça.

 

- Agora é a tua, Alice. – Bella apanhou-a despercebida, pois era a vez dela.

 

Entregou-lhe um saco de cartão roxo, para as mãos.

 

- Desculpa maninha o que eu fiz às outras. – Desculpou-se o papá, ironicamente.

 

A prenda da Alice era umas ligas pretas, que pelo que o tio Emmett fez questão de contar, Edward rasgou umas idênticas no casamento dos meus pais.

 

- Ah obrigada. Já nos estava a fazer falta. – Alice trocou um olhar atrevido com o tio Jasper. Ele correspondeu – Mas será só amanhã! Vais pagar pelo que nos fizeste passar à pouco.

 

Tio Jasper voou para o seu lado, tentado fazê-la mudar de ideias mas não teria muita sorte. Conhecendo a tia Alice como conheço não se vai deixar levar pelas suas lamechices e desculpas.

 

- Agora abre a minha Nessie. Espero que gostes. – Entregou Alice também um saco de cartão para as mãos.

 

Dentro do saco encontrava-se uma lingerie rendada e encarnada bastante sexy. As minhas maças do rosto ficaram da mesma cor que aquelas duas peças de roupa.

 

 - Fica sabendo que eu tentei demover a tua tia dessa ideia mas foi impossível. – Resmungou Edward.

 

- O… Obri… gada! – Engasguei-me.

 

Se houvesse ali um buraquinho onde me pudesse esconder já lá estava. Jacob estava com uma cara igual à minha.

 

O Emmett e o Jasper começaram a rir desalmadamente.

 

- Só uma Alice? – Conseguiu falar o tio Emmett no meio do riso – Aposto que nem cinco minutos dura inteira. – Tornou a juntar-se às risadas de Jasper.

 

- Tios! Já chega! – Ralhei. Estava realmente exaltada com a atitude deles… e as minhas filhas também.

 

Começaram a agitarem-se bastante, a darem pontapés fortes, o que me provocava imensas dores nas costelas.

 

- Ai, ai, ai! – Deixei cair a prenda da tia Alice  e juntamente com o meu corpo.



Sarah às 22:30
Sábado, 30 de Junho de 2012

 

 

 Capítulo 26 - Uma Visita Familiar

 

 

- Bom dia princesa! – Acordava-me todas as manhas o meu amor juntamente com o meu sorriso favorito.

 

Encontrava-se sempre sentado na beira da cama a observar-me fascinadamente com umas das suas mãos a alisar a minha barriga de grávida.

 

Passava os meus intermináveis dias no antigo quarto do papá, mais propriamente confinada à cama. Estava expressamente proibida de mexer um único músculo e tudo por causa das minhas bebés.

 

Pelas contas do avô, elas estarão prestes a nascer e eu não vejo o minuto desse momento chegar. Apetecia-me correr, caçar, namorar pela floresta com o Jack, mas com esta enorme barriga, de 43 centímetros, é um pouco difícil.

 

- Bom dia amor! – Levantei as costas da cama e cruzei as pernas para me sentar e conseguir beijá-lo. Habitualmente, antes da gravidez, realizava este processo em meio segundo mas agora demorava quase um minuto até ficar confortavelmente sentada.

 

Deste ângulo conseguia ver o Jacob ao pormenor que se trajava num estilo não muito dele. Olhei-o dos pés a cabeça.

 

Uns ténis pretos normais juntamente com umas calças de ganga, até aqui normalíssimo… O meu olhar parou na peça de roupa que cobria o seu peito, uma camisa preta! A única – se a memória não me falha - peça de roupa que Jack se recusa a usar.

 

- Jacob Black de calças e camisa? – Perguntei o meu ar mais desconfiado possível.

 

- Coisas da tua tia Alice. Ela quando quer, é uma chata! – Resmungou, fazendo-me dar uma gargalhada.

 

- Era demasiado previsível! Só podia ser uma ideia dela.

 

Como é que eu não desconfiei logo… - pensei gargalhando mais um pouco. – Alice será sempre a Alice!

 

- Mas o que há para comemorar para estares todo sublime? – Questionei-o, dando um ênfase na última palavra.

 

Puxei os colarinhos da camisa de Jack para juntá-lo mais a mim. Senti o seu sorriso apaixonado embater na pele da minha face.

 

- Não sabes mesmo que dia é hoje? É dia 24 de Dezembro, véspera de Natal. – Falava entre beijos que dava pelo meu pescoço, deixando-me arrepiada - Vai ser o nosso primeiro Natal passado como namorados. – Afastou-se e olhou-me -Não te lembravas?

 

- Ah! Pois é. – Foi as únicas palavras que consegui dizer e na minha cara era notório que não fazia a mínima ideia do dia especial que se celebrava hoje.

 

- Quer dizer que também te esqueceste que daqui a pouco chega o teu avô Charlie para…

 

- Não. Não me esqueci – fiz-lhe uma careta e beijei os seus lábios carnudos.

 

Ontem a Bella e o Edward foram buscá-lo ao aeroporto. O avô Charlie tirou umas férias da polícia e de Forks com Sue, a sua suposta namorada – como Bella gostava de a tratar.

 

- Então deixa-me vestir alguma coisa em condições. – Tentava pela milésima vez escapar-me desta cama, subornando-o com mais um beijo delicioso.

 

- Não amor. Vais ficar aí quietinha. – Aconselhou afastando-me dos seus lábios, certamente percebendo a intenção daquele beijo.

Empurrou-me devagar para baixo, fazendo com que caísse sobre os lençóis.

 

- E eu vou aparecer nestes prantos? – Vestia um fino pijama quente – se tinha um lobo a meu lado durante a noite não precisava de mais nada – preto adornado com algumas borboletas rosas e roxas.

 

- Para mim estás perfeita assim mas como vais receber visitas podes vestir alguma coisa em condições. – Beijou levemente os lábios e saiu do quarto, dando-me privacidade.

 

Foi até ao armário e peguei no único vestido – azul-marinho - que me serviria e que se encontrava ao meu alcance. Calçar alguma coisa estava definitivamente fora de questão.

 

Saí do quarto e desci as escadas, apoiando-me no longo corrimão. Algum dia este corrimão teria que ter utilidade e hoje foi o dia.

 

Estava tão concentrada em descer as escadas com cuidado que não reparei na presença do avô Charlie e do resto da família. Conseguia ver uma pequena lagriminha no canto do olho direito do avô, emocionado com a minha nova aparência.

 

Bella aproveitou a chegada do avô a Forks para contar as novidades principalmente as que estavam relacionadas comigo.

 

- Tu estás tão grávida, Nessie! – O avô olhava-me boquiaberto, por todo o meu cumprimento e ainda no mesmo estado emotivo.

 

- Eu sei! – Encolhi os ombros e dei-lhe um leve sorriso.

 

Sentei-me no sofá já cansada e ainda agora acabara de me levanta. Descer aquelas escadas todas deixou-me exausta.

 

Charlie sentou-se a meu lado para colocarmos a conversa em dia e Bella juntou-se a nós. Nem demos pelas horas passar, estávamos tão entretidos na nossa conversa.

 

Agora já conseguimos ter conversas civilizadas entre o meu amor e a tia Rosalie. As discussões de antigamente deram lugar a picardias saudáveis. Quem gostava de assistir, e às vezes contribuir era o teu Emmett. Como ele diz:

 

“ O que há melhor do que assistir, ao vivo e a cores, a um verdadeiro debate familiar?”

 

- Tenho que ir andando. – Acordou a voz do avô Charlie do meu pequeno pensamento do passado – Aqui fica a minha prenda de Natal para ti. – Passou-me para a mão o seu único embrulho e desviou o olhar para Bella - A tua mãe já está velha para receber presentes – fez-lhe uma careta, levantando-se e pegando no seu impermeável verde musgo.

 

 - Quando as minhas netinhas nascerem, eu quero ser o primeiro a vê-las. – Reclamou com um beijo na minha testa, de despedida.

 

- Sim avô. Fica garantido.

 

 Acompanhei-o à porta - tinha que aproveitar estas raras oportunidades para me mexer – e despedi-me dele com um beijo na face.

 



Sarah às 22:00
Sábado, 23 de Junho de 2012

 

Capítulo 25 - Escolhas

 

 

- Lembrei-me de uma coisa. Será que posso roubar-te a Nessie por umas horinhas? – perguntou a Alice ao meu amor.

 

Fazia beicinho e estava com a cara de quem só vê compras á frente.

 

- Claro que podes! Mas não a canses muito Alice. – Recomendou e deu-me um beijo de despedida.

 

- Claro. Até já. – Despediu-se do tio Jasper também com um beijo e saltou de contente até à porta.

 

- Amo-te muito – segredei-lhe ao ouvido.

 

- Eu amo-te mais – lançou-me o seu melhor sorriso.

 

Fomos seguidas pela tia Rosalie e pela mamã. Fiquei admirada por a mãe vir connosco.

 

- Também vens? – Questionei-a, incrédula.

 

-Não posso? – Respondeu com uma pergunta.

 

Envolveu-me pelos ombros e beijou-me a testa.

 

- Podes, podes! Claro que sim, só estou é admirada!

 

-----------------------------------------------

 

O shopping estava completamente na fase natalícia.

 

Existia decorações nas entradas das lojas, no corrimão das escadas rolantes, por todo o lado.

 

Invadimos todas as lojas pré-natal e de bebés. Adquirimos muita roupa para mim e já algumas para as minhas bebés.

 

- Esperem aqui! Já volto! – Pediu Alice desaparecendo logo de seguida na loja em frente a nós, uma livraria.

 

“O quê que ela quer daqui? Um livro?! Não lhe chega os 7.342 livros que existem na casa grande?” Presumi mentalmente o número total de livro que contemplava as três estantes do escritório do avô.

 

Passados dois minutos lá vinha ela com mais um saco de compras.

 

- Toma! É para ti… e para Jacob. – Passou o saco para a mão.

 

Lá dentro encontrava-se o livro “Nomes de raparigas de A a Z”.

 

- Obrigada tia. – A verdade é que nem eu e nem o meu príncipe tínhamos pensado nos nomes e o livro seria bastante útil.

 

------------------------------------------

 

Já escurecera quando chegámos à casa grande.

 

O meu príncipe encontrava-se sentado, no pórtico, à nossa espera. Mal viu a minha figura a dirigir-se na sua direção, abriu o meu sorriso favorito.

 

- Olá meu amor. Olha o que tenho aqui. – Disse retirando o livro do saco, o único que as tias e a mamã me deixaram trazer. – Foi a Alice que mo deu, quero dizer, que nos deu. – Sentei-me ao seu lado.

 

- Fixe. Obrigada Alice! – Agradeceu dirigindo-lhe o olhar.

 

- De nada. Se quiserem ajuda a decidir, eu já pensei em… - Saltou para a nossa beira e toda entusiasmada com o rumo que a conversa levava.

 

- Tia! – Interrompi-a – Não precisamos de nada. Obrigada na mesma. - Empurrei-a para dentro de casa.

 

Queria que este momento, de escolha do nome das bebés, fosse só meu e do meu amor. Queria um momento só nosso, sem intervenções de ninguém.

 

Jacob começou a esfolhear o livro e a dizer os nomes em voz alta para saber a minha opinião.

 

Recostei-me e coloquei a mão sobre o meu ventre. A escolha dos nomes é uma tarefa difícil e eu precisava da ajuda das minhas bebés para os escolher.

 

- Anna… Eva… Claire… Kelly…  Sophie… Fi… - umas das bebés mexeu-se.

 

Eu sabia! Sabia que elas estavam dispostas a ajudar!

 

- Sophie? – Perguntei à bebé. Tornou a mexer-se, concordando com o nome – Ela gosta!

 

- Como sabes? – Perguntou o meu sol, confuso.

 

- Quando elas gostam de algo, mexem-se e ela mexeu-se.

 

- Sophie? – Disse-o para ver como ecoava - Também gosto do nome, bebé! – Falou para a bebé, passando a mão na minha barriga.

 

- Sophie Black! Soa bem! - O meu príncipe lançou o meu sorriso preferido por ter feito a ligação do nome ao seu apelido.

 

Continuamos com as escolhas. Ainda faltava escolher um.

 

- April… Carol… Deonna… Cathy… Emma… - A outra bebé remexeu-se.

 

- Emma? Ela também gosta. Gostas?

 

- Emma Black! Gosto! – Estava todo entusiasmado.

 

Pegou-me ao colo e rodou-me no ar. Tinha-me apanhado distraída.

 

- Amo-te tanto minha Impressão. As nossas meninas vão ser tão perfeitas!

 

- Pois vão meu amor. Como nós!

 

Beijei os seus lábios carnudos como se não o beijasse há séculos. Eu amava-o tanto, mas tanto…

 

Ouvi os meus tios Emmett e Jasper a tossirem, acordando-me para a realidade.

 

- Tosam! Tosam para aí! Porque não me vão conseguir tirar deste momento.- Atirei por cima do ombro do Jacob.

 

Jack gargalhou pelo meu comentário.



Sarah às 21:17
editado por KatieM às 03:02
Terça-feira, 19 de Junho de 2012

 

 

 Capítulo 24 - Gravidez (parte 2)


- Espera tia! Repete o que dizes-te! – Pedi colocando a mão sobre a barriga para sentir melhor. O meu amor olhava-me confuso.

 

- Eu disse que vão ser mais duas bonequinhas, que elas va… - tornaram a dar pontapés.

 

- É isso! – Gritei eufóricas. – Elas! São duas meninas! – Ainda se mexeram mais.

 

- O QUÊ?! Não. – Gritou Emmett, em pleno desespero - Outra vez não! Vocês só sabem fazer raparigas é? – Olhou para mim e para Bella, “matando-nos” com o olhar. Enquanto isso, a tia Alice dava pulos de contentamento.

 

- Como sabes? Como tens a certeza? – Perguntou o meu príncipe.

 

- Sempre que a Alice dizia elas, as bebés davam pontapés e mexiam-se muito dando-lhe razão.

 

- Mas as informações não ficam por aqui ainda há mais. – Retomou o avô, mas com as feições da face tristes.

 

- O que se passa avô? – Perguntei, com a voz cheia de preocupação.

 

Sentei-me no sofá e, instantaneamente, coloquei as mãos sobre a barriga, aconchegando-as.

 

Jacob colocou-se a meu lado, pegou na minha mão direita e entrelaçou os dedos nos meus.

 

- Esta gravidez acarreta mais precauções que a da Bella. – Prosseguiu o papá - O desenvolvimento da Nessie está a concluir e a gravidez, de gémeos, só vem antecipar essa conclusão – parou para analisar cada reação dos presentes – podendo mesmo acontecer durante a gestação e… - respirou fundo para continuar.

 

- E… - insistiu Jacob.

 

Quem concluiu foi o avô.

 

- No pior dos casos, faremos o parto antecipado para a Nessie não estagnar na gravidez e – analisou cada pessoa num ápice e continuou – as gémeas podem não sobreviver ao parto.

 

- Agora ainda te odeio mais – bufou a tia Rosalie, irritadíssima. Senti o tio Jasper a usar a calma em torno dela.

 

- E o que podemos fazer para que isso não aconteça? – Perguntou a Bella ao avô.

 

- Esperar para ver como as três se desenvolvem e Nessie – virou-se agora para mim – vais ter que repousar, repousar bastante.

 

- E de quanto tempo vai ser a gravidez dela? – Perguntou desta vez a tia Alice.

 

- Não tenho a certeza mas pela lógica será menos que a Bella. São gêmeos, têm os genes dos vampiros, dos lobisomens, os humanos.

 

E com isto surgiu-me uma nova pergunta. O que elas serão?

 

- E o quê que elas vão ser? – Inquiriu a avô Esme, roubando-me a questão. Esta encontrava-se perto da Alice.

 

- Desta vez é mais difícil de adivinhar. Entre os diversos genes, as bebés vão ter muito por onde escolher. – Respondeu desta vez o papá, com um leve sorriso.

 

- Vou-te amar para sempre! – Segredou Jacob ao meu ouvido e deu-me um leve beijo apaixonado nos lábios.

 

- Para a eternidade! – Corrigi-lhe com um sorriso.

 

 

 

*Nota da autora: Serão duas meninas! Que nomes dariam? Fico a espera de sugestões!*



Sarah às 22:30
Sábado, 16 de Junho de 2012

 

 

Capítulo 24 - Gravidez (parte 1)

 

 

- Pai o que se passa? Está tudo bem? – Perguntei admirada pela sua mudança repentina. Dirigiu-se para o carro. Segui-o.

 

Não disse uma única palavra durante a viagem.

 

 – Pai! Passa-se alguma coisa com o bebé? – Interroguei-o novamente, na entrada do trilho da casa grande.

 

- Já falamos filha. – Respondeu por fim.

 

Mal chegamos, o papá correu em direção ao avô. Desapareceram logo de seguida para o escritório.

 

Será que estava tudo bem com o meu bebé? Ou o papá sentiu alguma coisa de estranho quando lhe tornou a tocar?

 

Reparei na minha tia Rosalie estava no sofá, com o tio Emmett mesmo atrás dela. Tínhamos que falar, urgentemente. O apoio dela na minha gravidez era importantíssimo para mim.

 

- Tia, podemos falar? Só as duas? – Pedi.

 

- Claro! – Levantou-se e dirigimo-nos para o jardim. Sentei-me e a tia imitou.

 

- Tia eu ten… - ia começar a falar mas ela interrompeu-me.

 

- Nessie tenho que te pedir desculpa pelas minhas reações, mas aquele rafei…- respirou fundo para se acalmar – Eu apoiei a gravidez da tua mãe a cem por cento e claro que também vou apoiar a tua, embora me custe ter o lobisomem como pai dos meus sobrinhos. – Rosnou a última parte da frase.

 

- Obrigada tia. – Saltei para os braços dela, para a envolver no meu abraço. - Precisava tanto do teu apoio.

 

Aqui estava mais um abraço de que necessitava para continuar a viver em plena harmonia. As saudades que eu tinha do seu perfume feminino, do seu cabelo loiro sedoso, da minha tia preferida.

 

Ainda bem que a tia Alice não tem o poder do meu pai e não conseguiu ouvir o que pensei agora senão...

 

- Arrrrr. Que cheiro a cão é este? – Resmungou Rosalie, afastando-se para ver quem era mas já sabendo de quem se tratava.

 

- É o meu delicioso perfume, obrigado. – Respondeu prontamente o meu amor. Levantei-me e corri na sua direção.

 

- Olá meu príncipe.

 

Consegui reparar na Rosalie a revirar os olhos enquanto passava por nós.

 

- Olá minha princesa. – Beijou-me levemente os lábios, mas sempre de maneira apaixonante - Eu pensei que estivessem na casa de campo. Passou-se alguma coisa? – Perguntou preocupado.

 

Nesse preciso momento aparece Edward e o avô, a descerem as escadas, ambos com um sorriso de orelha a orelha.

 

Entramos para sabermos o motivo de tanta alegria.

 

- Já me podes explicar o que se passa? – Perguntei mais uma vez ao meu pai, mas parecendo uma pergunta de todos.

 

- Enquanto estava a fazer uma festa na barriga da Nessie senti o bebé a pousar a sua mão sobre a minha – ficou toda a gente de boca aberta, tal como a Bella ficou quando soube – duas vezes. A primeira vez foi normalíssima, a mão tinha uma temperatura parecida com a nossa. O segundo toque… - respirou fundo para dizer finalmente o motivo.

 

Ficou toda a gente em suspense a espera que o meu pai continuasse.

 

- O segundo... – Insisti

 

- A temperatura do segundo toque era totalmente diferente, era muito quente para ser da mesma mão, para ser do mesmo bebé. – Concluiu com o mesmo sorriso largo.

 

- Então isso quer dizer que a Nessie está grávida de gémeos? – Perguntou o meu amor, ainda estupefacto.

 

Carlisle abanou um sim com a cabeça. Tanto eu como Jacob ficámos em êxtase total.

 

Jack pegou em mim e rodou-me no ar. Há tanto tempo que já não me fazia isto…

 

- Estou tão feliz Nessie. – Conseguiu dizer no meio de tanta emoção.

 

Estava literalmente nas nuvens! Estava tão nas nuvens que nem conseguia relatar o que sentia!

 

- Finalmente o meu sonho vai-se concretizar. Dois rapazes… Dois rapazes para ensinar a jogar basebol, ensinar as técnicas de luta e de caça. – Emmett falou quase a gritar.

 

Pegou-me ao colo pronto para fazer o mesmo que o Jacob, mas eu impedi-o.

 

- Não tio. Não me faças mais, senão fico tonta. – Colocou-me logo no chão e desviou a cara para fazer uma careta a tia Alice.

 

- Eu cá acho que vão ser mais duas bonequinhas. Elas vão ador… - nesse momento senti leves pontapés na barriga como se me mandassem uma mensagem.

 

Percebi que foi algo que a Alice disse na frase e que lhes despertou a atenção.

 

 

 

*Nota da autora: Gêmeos? Quem diria! Quero sugestões!!!!*



Sarah às 21:00
Sábado, 09 de Junho de 2012

 

 

 Capitulo 23 - Reconciliação

 

 

- As meninas estão entregues – despediu-se Jacob gentilmente de mim e da mamã, na entrada da casa de campo.

 

O meu príncipe estava euforicamente feliz. Ia reencontrar novamente o pai, após estes três longos meses fora e contar as boas-novas que levava. Billy iria, de certeza, ficar contente por voltar a ter o filho a seu lado.

 

- Adeus Jacob! – Despediu-se a mamã, com um aceno de mão.

 

- Adeus Jack! – Sussurrei.

 

- Até já princesa. – Deu-me um leve beijo nos lábios. – Daqui a pouco já estou aqui outra vez, ao teu lado. – Segredou ao meu ouvido.

 

Afastou-se e acenou um adeus a Bella. Desapareceu na floresta.

 

O papá encontrava-se a tocar a música que concebeu para mim, ao piano. Tocava-a todas as noites, antes de adormecer, quando era mais pequena.

 

- Estás preparada, pipoca? – Perguntou a mamã, com as mãos nos meus ombros, encorajando-me.

 

- Estou mãe. – Menti.

 

A verdade é que não me sentia assim tão confiante. Ia começar o verdadeiro Inferno e eu ainda não estava preparada para lutar contra ele, mas por amor lutaria até ao fim.

 

Estava com medo. Medo que o papá afaste novamente o Jacob de mim e do nosso bebé, mas ficaria garantido que o Jack não fugia sozinho.

 

- Olá pai! – Cumprimentei-o, quando entrei.

 

Parou imediatamente de tocar. Ficou estático, sem sinais de emoções no seu rosto duro como a pedra durante vinte segundos.

 

Detestava vê-lo assim, metia-me medo… e não ajudou em nada o meu estado, colocou-me ainda pior.

 

Bateu levemente no banco indicando-me que me sentasse ao seu lado. Por milésimas de segundo receei cruzar aquele, que agora me parecia, um longo caminho até ao piano, mas a mamã apertou ligeiramente os meus ombros, incentivando que continuasse.

 

Acabei por ceder e juntei-me a si. Bella permaneceu atrás de mim, sem retirar as mãos dos meus ombros.

 

Seria melhor ser eu a começar a conversa, pois teria que me justificar.

 

- Papá, eu posso explicar-te tud… - silenciou-me, pondo o dedo indicador sobre os meus lábios.

 

- Amas-lo? – Falou por fim.

 

- Sim pai, claro que sim. Ele é a pessoa mais importante da minha vida, é a pessoa que me completa, é a pessoa que me faz estar viva. Ele é a minha vida, pai. – Assumi tudo o que sentia pelo Jacob.

 

Desta vez Edward não me iria conseguir afastar dele. Iria lutar pelo meu amor até ao fim do mundo, até conseguir.

 

- Enquanto vocês estavam reunidos no quarto, eu e o Jasper tivemos uma conversa muito séria e ele fez-me ver muitas coisas… - Aquele tom de voz não me agradava.

 

- Não o vais mandar embora outra vez, pois não? – Engoli o nó que se formou na garganta – Eu juro que fujo com ele e não volto mais a falar para ti.

 

Senti que esta ideia lhe incomodou pois o papá sabia que eu não estava a fazer bluff.

 

- Deixa-me continuar o raciocínio. – Pediu – Da ultima vez que se separaram tiveste três meses sem vida, aquela não era a minha menina, a minha Nessie…. – Sorriu - depois desapareceste sem dizer nada a ninguém – desviou o olhar fogaz para a mamã – durante uma semana.

 

- E o quê que isso significa?

 

Antes de pronunciar, colocou o braço direito à volta dos meus ombros.

 

- Significa que eu não quero perder a minha menina por nada deste mundo, nem que para isso ela tenha que ficar com o rafe… o Jacob.

 

- Oh pai. – Não consegui evitar abraçá-lo.

 

As saudades que eu já tinha dele! De sentir os seus braços à minha volta, de senti-lo a passar os dedos pelos meus caracóis acobreados, de sentir o paizinho dos velhos tempos!

 

Um sorriso leve e uma pequena lágrima surgiram no meu rosto. Estava novamente feliz com o meu pai!

 

- Estou tão contente. Tenho que te pedir desculpas pela minha crise de filha sem vida, a deambular pelos cantos durante estes três meses e pela minha fuga de casa para a Argentina. Desculpas?

 

Não me respondeu, apenas me puxou mais para si.

 

- Só tenho medo de te perder, como perdi a tua mãe. A minha Bella humana. – Trocou um olhar fascinado com a mamã – Mas valeu a pena, porque tenho-te agora a meu lado e à minha Isabella Cullen.

 

A mamã não resistiu a beijá-lo apaixonadamente, toda derretida com as palavras do papá.

 

- Amo-vos tanto. – Anunciei cercando a mamã para entrar no nosso abraço.

 

- Nós também te amamos muito, filha – deram ao mesmo tempo um beijo nas minhas maças do rosto.

 

- Paizinho, não te importas de tocar novamente a minha música?

 

- Claro que não! – Respondeu com um sorriso delicioso na cara como se já estive a pensar nisso.

 

Fechei os olhos e saboreie cada batida do piano… Quero dizer saboreamos!

 

(***)

 

Quando terminou de tocar a minha melodia passou suavemente a mão pelo meu ventre.

 

- Sempre é verdade o que o Carlisle disse? Estás mesmo grávida?

 

Levantou-se e saiu do banco. Segui-o com o olhar. Virou-me para fora do banco, para o encarar. Ajoelhou-se para ficar de frente para a barriga procurando algum movimento no meu ventre.

 

- Sim. Tudo indica que sim. – Respondi-lhe com um encolher de ombros – Acho que não é normal eu sentir movimentos dentro de mim.

 

O papá colocou a sua mão na minha barriga para sentir alguma coisa a mexer-se e teve sorte.

 

O ser vivo que crescia dentro de mim encostou a sua mãozinha ao meu ventre como que cumprimentando-o. Era o meu bebé.

 

- Olá bebé. - Edward fez o maior sorriso dos últimos tempos, já não me lembrava de o ver sorrir tanto.

 

Os olhos brilhavam mais do que nunca. O papá estava deslumbrado e eu também.

 

- Podem-me explicar o que se passa? – Perguntou a mamã alheia a tudo.

 

- O bebé tocou no ventre da Nessie. – Respondeu Edward passado um minuto, ainda com a mão sobre a minha barriga. Bella ficou boquiaberta.

 

O bebé tornou a tocar no meu ventre mas desta vez a reação do papá foi diferente, afastou-se rapidamente.

 

- Tenho que ir falar com o Carlisle rápido. – Informou já com a mão na maçaneta da porta.

 

Algum de estranho se passou e eu não percebi o quê.

 

 

 

*Nota da autora: O que Edward sentiu para se afastar repentinamente?*



Sarah às 21:00
Terça-feira, 05 de Junho de 2012
Capítulo 22 - Novidades (parte 2)

- Nessie, eu ainda não tenho cem por cento de certeza se é verdade ou não, visto que não consegui tirar conclusões com a ecografia que te fiz. – Sorriu - Mas ao que tudo indica tu estás grávida. Tiveste os sintomas idênticos aos da tua m… - Olha para a grande sala e repara no clima pesado que estava instalado – UPS!

 

Eu estava grávida!?! - Nunca me tinha debatido sobre estar grávida ou ter um filho, porque sempre pensei que não poderia acontecer, era impossível… mas estava radiante.

 

Lembro-me que, quando passeava com o Jack pelo parque infantil e reparava numa senhora grávida sentada num dos bancos que por lá existem, largava-lhe imediatamente a mão e corria – a velocidade humana, é claro - até ela só para fazer uma pequena festa na barriga. Enquanto alisava a barriga da senhora, sonhava se alguma vez teria essa sorte…

 

 Coloquei, lentamente – tentando saborear este momento ao máximo - a minha mão direita sobre o ventre e murmurei para mim, sorrindo:

 

- Olá bebé!

 

Jacob atirara-se para o último degrau da escada, tentando assimilar todas aquelas informações.

 

- Estás bem amor? – Ajoelhei-me para lhe ver o rosto e fazer uma carícia.

 

Ele acenou a cabeça afirmamente.

 

- Tu estás grávi… - Gritava a tia Rose antes de desmaiar.

 

O tio Emmett conseguiu apanha-la antes que ela caísse ao chão.

 

- Rosalie! Amor! Acorda! – O tio batia-lhe levemente na cara para que ela acordasse.

 

Não percebi muito bem aquele cenário. Como era possível um vampiro desmaiar?

 

- Avô, isto também acontece aos vampiros?

 

-Não é muito normal querida. Ela estava muito enervada e teve uma descarga de energia.

 

A mamã e a avó Esme dirigiram-se para o meu lado.

 

- Parabéns minha querida. – Desejou a avó. Abracei-a como um “Obrigada”.

 

- Eu vou estar sempre aqui para te ajudar em tudo, como sempre. – Garantiu a mamã, envolvendo-me nos seus braços.

 

- Eu sei mãe. Obrigada!

 

- Não gosto muito é da ideia de que agora vou ser avó. Eu só tenho 19 anos! – Afirmou – Não achas que é um pouco cedo para ser avó?

 

A minha mãe e as suas paranoias com a idade e o envelhecimento. O papá contou-me, há tempos, que ela estava insuportável nos seus dezoito anos, sempre a lamentar-se…

 

- E o que há de normal na nossa família? – Respondi-lhe com uma pergunta. Na nossa família existia oito vampiros, uma meia humana - meia vampira que estava grávida de um lobisomem!

 

Definitivamente nada era normal!

 

Bella deu-me um enorme beijo nas minhas maças do rosto.

 

Escuto um barulho de tacão a baterem fortemente no chão e vi fugazmente uma sombra deslumbrante, de cabelo loiro, a subir a escadaria da casa Cullen. Passado um segundo ouve-se a porta de um dos quarto a bater ruidosamente.

 

O tio Emmett que a seguia, voltou sozinho.

 

- Quando ela está assim é melhor deixá-la sozinha. – Recomendou.

 

Olhei para o local onde o papá estava pela última vez, para o encarar e decifrar o que pretendia fazer através do seu rosto, mas ele já não se encontrava. A porta de acesso ao jardim estava aberta.

 

Fiquei triste por não ter o papá do meu lado. Tinha saudades de sentir os seus abraços, de o ver sorrir para mim, de o ouvir a tocar piano para mim e para a mamã…

 

Sinto uma mão quente no meu ombro. Era o Jack:

 

- Estás grávida princesa? – Perguntou, querendo ter a certeza de que ouvira bem.

 

- Tudo indica que sim! – Mostrei-lhe o meu melhor sorriso, demonstrando a minha felicidade.

 

Jacob deu-me um beijo tão apaixonado que por momentos fiquei um pouco tonta. Cada beijo que ele me dava era sempre especial.

 

Emmett tossiu. Eu e Jacob separamo-nos de imediato.

 

- Jacob, agora tens que ter cuidado que a minha sobrinha. Ela não pode ter mudanças de humor tão repentinas. – Pediu o tio Jasper. Fiz-lhe uma careta.

 

- Amo-te muito, princesa. – Sussurrou-me ao ouvido. Respondi-lhe com uma troca de olhar.

 

- Parabéns sobrinha favorita – Chilreou a tia Alice, vindo ao meu encontro, acompanhada pelo tio Jasper.

 

Lá me abraçaram os dois e eu no meio. Aquela imagem estava um pouco parecida a uma sanduiche.

 

Dei uma gargalhada.

 

– Vou ter mais uma boneca com que me entreter. Tu e a tua mãe muito gostam de me dar trabalho. – Suspirou Alice de maneira a mostrar que não lhe custava nada fazê-lo.

 

- Espero bem que seja um rapaz, para lhe ensinar basebol.

 

Emmett meteu-se no meio roubando-me dos meus tios, para o seu forte abraço.

 

 - É que a tua estimada mãezinha estragou-me os planos todos – a mamã olhou-o de lado – mas com um pai como o Jacob, vai sair daí um rapagão.

 

- Obrigada, meu – agradeceu Jacob, dando-lhe duas palmadinhas nas costas.

 

Vejo a figura da avó desfilar até à cozinha. Voltou no segundo seguinte com duas fatias de bolo na mão. O seu famoso bolo de maça com cobertura de chocolate.

 

- Quem estava com fome ao bocado?

 

- Eu! – Respondi ao mesmo tempo de Jacob e logo nos desatámos a rir.

 

- Eram as duas para a minha neta. – Disse entregando uma a mim e outra ao Jacob. – Queres outra querida?

 

- Não avó. Obrigada – dei-lhe um beijo na face de agradecimento.



Sarah às 21:30
Este blog destina-se a todos os fãs do mundo Twilight que adoram ler fanfics!! As fics são realizada somente pelas autoras do blog! Esperemos que gostem :)
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